O TUSP E A PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO TEM A HONRA DE CONVIDÁ-LO PARA
o "CIRCUITO TUSP DE TEATRO 2011" - de uma margem à outra
Espetáculo :
HOSPITAL DA GENTE - grupo CLARIÔ (SÃO PAULO)
HOSPITAL DA GENTE - grupo CLARIÔ (SÃO PAULO)
o mais premiado do Estado de São Paulo no 1º Prêmio da Cooperativa Paulista de teatro.
diálogo com o coletivo após o espetáculo .
entrada franca
DATA: 27/10/2011
(dá tempo de assistir ao espetáculo e depois assistir ao show do Paralamas do Sucesso)
HORÁRIO: 19 HORAS
LOCAL: Salão de Eventos da USP ( campus I, ao lado do Cefer)
RECOMENDAÇÃO ETÁRIA: 12 anos
GRATUITO
Lotação máxima: 120 espectadores
Ação Paralela: exibição do documentário:
" Pulsações Periféricas" - SESCTV
Direção: Amilcar Claro
Roteiro: Sebastião Milaré
horário: 13 horas
local: Centro Cultural da Usp
SOBRE O GRUPO CLARIÔ DE TEATRO:
O Grupo Clariô de Teatro é um coletivo de arte resistente, que busca, através da prática da troca, encontro e permanente discussão, entender e fomentar arte nas bordas da metrópole. Durante alguns anos, o grupo pesquisou várias linguagens teatrais, passando pelo teatro infantil,realista, teatro de rua e bonecos. Até fundar, em Taboão da Serra, sua sede - ESPAÇO CLARIÔ –que desde 2005 vem se consolidando como um lugar de força cultural entre os coletivos da região. E é lá que o grupo encaminha sua pesquisa enraizada nos guetos, no cotidiano do cidadão periférico. O encontro com o escritor Marcelino Freire, cuja acidez dos contos funde-se com o espaço e a realidade local, fez com que as idéias do grupo ganhassem voz e, em fevereiro de 2008 entra em cartaz o espetáculo “Hospital da Gente”, considerado uns dos espetáculos que marcaram 2008 no Brasil e que fez do GRUPO CLARIÔ o mais premiado do Estado de São Paulo no 1º Prêmio da Cooperativa Paulista de teatro.
SOBRE O CIRCUITO TUSP 2011 – DE UMA MARGEM À OUTRA
O Circuito Tusp de Teatro do segundo semestre de 2011 parte da experiência de coletivos que tem se debruçado em idéias acerca da ocupação descentralizada do território, da ampliação das formas de ocupação dos espaços públicos e não-públicos, na revitalização de espaços e objetos anteriormente compreendidos como descartáveis, no interesse prioritário de estabelecer comunicação estética profícua com a sua realidade vital, com o seu lugar de ocupação territorial, seja ele no centro ou na periferia.
Assim, apresentamos o “Circuito Tusp de Teatro: de uma margem a outra”, como título e eixo temático não só do programa de circulação de espetáculos especificado, mas como alicerce para a totalidade de nossa programação, propondo aproximações e rupturas com as outras ações conjuntas e locais do Tusp.
A experiência do primeiro semestre tanto no CIRCUITO TUSP de teatro: projeto interior, quanto a partir da mostra “Militância Teatral na Periferia” , que ocorreu no Tusp – SP nos apresenta e coloca como centro uma discussão urgente sobre o que seria estar a margem e o que seria estar no centro quando tratamos da produção artística atual e das suas formas de produção, fomento, circulação e comunicação com o espectador.
Então, dando continuidade as reflexões sobre a produção artística atual acreditamos que alguns coletivos, tanto da capital quanto do interior podem ser importantes impulsionadores estéticos dessa reflexão, que é mais ampla que pensar o lugar geográfico que ocupo, mas é pensar o lugar que ocupo no lugar que estou, nessa perspectiva podemos ampliar as discussões acerca dos termos centro e periferia e avançar um tanto mais, para além do espaço geográfico.Cabe ressaltar que, paralelamente as ações do Circuito acontece a ação " Teatro no cinema" com uma programação específica da série de episódios " Teatro e Circunstância" realizada pelo SESCTV, com direção de Amilcar Claro e curadoria e roteiro de Sebastião Milaré, tanto na capital quanto no interior.
SOBRE O ESPETÁCULO: “HOSPITAL DA GENTE”
Com uma cenografia fenomenal, que demora dois dias para ser montada, visto que, reproduz uma típica favela paulistana, o grupo insere o espectador dentro de um ambiente novo, que interfere decisivamente nas formas de relação entre o ator e o espectador.
A partir dos cantos/contos de Marcelino Freire, trabalhadoras do Brasil abrem as portas dos seus barracos para revelarem à que vieram, qual o seu papel, seu lugar dentro de uma Estrutura caótica e desigual. Sem drama!Não há o Drama.
Figuras tão conhecidas como a mendiga, a bêbada, a prostituta , a velha, a mãe ou a dona de um boteco de uma Favela Fênix qualquer, dão luz à perguntas apagadas do nosso questionário a respeito do que está acontecendo.
O que esta acontecendo? O que você faz com a fome, tem remédio? Onde eu vou achar tanto remédio bom? Minhas asas quem mandou cortar? Capim sabe ler? Hein? E o cachorro? A cachorra? Parado não é pior? Repartir seu quarto? Pergunta? Cadê meus dentes? Tem esforço mais esforço do que o meu esforço? Ta me Ouvindo bem? Já viu amor entre porco? Entre sapo? Entre
pombo? Aí diz que o pombo é bonito porque o pombo se empomba, porque o pombo corre
atrás da pomba, bom é pombo assado e pronto!
O moço ta servido? A moça?
Trailer Hospital da Gente:http://www.youtube.com/watch?v=PcAvluNASX0
GRATUITO
Apoio: CENTRO CULTURAL DA USP. SESCTV, COORDENADORIA DO CAMPUS DE SÃO CARLOS